sábado, 29 de agosto de 2009

Vida de Inseto:análise do filme


» Direção: John Lasseter
» Roteiro: John Lasseter, Andrew Stanton
» Gênero: Animação/Aventura/Comédia
» Origem: Estados Unidos
» Sinopse: No mundo dos insetos, as formigas são manipuladas pelos gafanhotos, que todos os anos exigem uma quantia de comida. Se as formigas não cumprirem essa exigência, os gafanhotos ameaçam atacar o formigueiro. Mas, em um certo ano, houve um problema com a “oferenda”. É quando Flik, uma formiga cansada de ser oprimida, sai em busca de outros insetos dispostos a ajudar o formigueiro a combater os gafanhotos.

*Podemos observar no filme características dos dois tipos de organização,a organização mecânica e orgânica.
Encontramos características da organização Mecânica, no Formigueiro, como:
Especialização do Trabalho:
As formigas eram treinadas e ensinadas tecnicamente a executar o seu trabalho.
Papéis determinados com tarefas específicas:
Cada um sabia do seu papel e desempenhava com muita habilidade o serviço era confiado.
Hierarquia Reforçada e Centralização de Poder:
Existia a Rainha que era a líder e a Princesa Atta que era a princesa e preparava-se para substituir a mãe que já estava idosa.
Tudo o que elas falavam era obedecido sem ser questionado, por isso na maioria das vezes as idéias do criativo Flik não eram aceitas, pois parecia um desacato.
Padronização de Tarefas
As tarefas são extremamente padronizadas, desde o cortar das folhas, a colheita de frutos, o carregamento da colheita, as atividades são divididas em processos.
Símbolos de Status e Poder
As coroas da rainha e da princesa.
Controles Burocráticos
A inovação não era aceita, tudo deveria sei padronizado e conforme as ordens da rainha, em muitos momentos do filme a Princesa Atta comenta: “Mas sempre fizemos assim”
“Assim sempre deu certo”, mesmo estando em uma situação difícil.

*Exemplos de características da Organização Orgânica encontramos no circo como:
Coordenação e Equipes Multifuncionais:
Um mesmo inseto exercia várias funções ao mesmo tempo em que era funcionário do circo, num momento de aperto se tornava o dono do negócio, assim como o dono do circo também fazia parte do espetáculo como um membro comum.
Descentralização e Autonomia
O poder não era centralizado em um só inseto, todos tinham poder de decisão e tinha autonomia pra fazer mudanças dentro do espetáculo.
Organização baseada em competência entre pares
O espetáculo era dividido em várias partes e em cada momento existia “a hora da verdade” de cada inseto, por isso não existia hierarquia,ninguém era superior à ninguém cada um com seu talento e aptidão exercia sua função dentro do circo.
Controles Frouxos
Ao contrário do formigueiro, toda idéia era aceita , a inovação e criatividade era a alma daquele negócio.
No decorrer do filme fica bem claro que não existe o tipo de organização certa, pois no momento de dificuldade a Princesa Atta teve que abrir mão dos controles burocráticos para aceitar a idéia de Flik, na construção do pássaro, e nesta construção também foram
utilizadas características da organização mecânica como a padronização de tarefas.
Desta forma concluímos que uma organização deve seguir o modelo em que a situação exige no momento, daí mais uma vez entramos na teoria da contigência, que nos ensina que não existe forma certa ou a melhor maneira de administrar .Tudo é relativo,tudo depende!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Questão de pesquisa 2: implicações da Contingência Estrutural

O que é contingência estrutural afinal?
Vejamos inicialmente o conceito de contingência:
Contingência é algo que pode ou não acontecer, mas quando acontece passa a influenciar o comportamento da organização.
A Contingência estruturalista surgiu através da teoria que é a mais recente entre as teorias administrativas: A Teoria da Contingência.
Essa teoria surgiu através de pesquisas que revelaram se a teoria disponível não era suficiente para explicar os mecanismos de ajustamento das organizações aos seus ambientes de forma dinâmica e proativa. Essas pesquisas comprovaram que as características das organizações são decorrentes a fatores externos: Seus ambientes.
As organizações escolhem seus ambientes e depois precisam adaptar-se a eles para sobreviver e crescer.Tem um deslocamento de visualização de dentro para fora da empresa.Esta teoria é eclética e interativa e ao mesmo tempo relativista e situacional, parece mais uma maneira relativa de encarar o mundo do que uma teoria administrativa. É a forma como os elementos importantes se combinam.
•Quais suas implicações para a prática da administração?
Para que haja êxito na administração de uma organização é necessário que a mesma esteja pronta para adaptar-se a mudanças e ao ambiente que está inserida. O conhecimento do ambiente é vital para a compreensão dos mecanismos organizacionais.
Para defrontar-se com o ambiente a organização utiliza a tecnologia que condiciona a estrutura e o comportamento organizacional.
A tecnologia, a partir da teoria da contingência, passou a assumir um papel importante na teoria da administração.
Sendo assim, a teoria da contingência é de grande importância para a administração, pois parte de modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, a estrutura em redes e em equipes enfatiza o modelo do homem complexo e abordagens sobre motivação e liderança, todos estes itens estão inseridos no contexto da administração.
Se um administrador tem a visão de que nada é absoluto e não existe uma forma certa de administrar e sim uma variedade de técnicas e métodos adequados para determinada situação, com certeza esta organização estará pronta para enfrentar tempos de crise que estamos vivenciando.
Por isso, nós como administradores precisamos ter acima de tudo criatividade e flexibilidade para nos adaptar a situações boas ou adversas, transformar o problema em oportunidade.
Então em tempo de crise, não devemos chorar e nos acomodar como os outros:
Vamos vender lenços!!

Referências:
Chiavenato,Idalberto.Introdução à Teoria Geral da Administração;
http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos72007/486.pdf ;
www.anpad.org.br/enanpad/1999/dwn/enanpad1999-ai-13.pdf

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Até que ponto nós, administradores, somos livres para modelar os sistemas organizacionais sob nossa responsabilidade?

Estamos vivenciando na atualidade, rápidas e constantes mudanças no mercado, o avanço tecnológico, enfim, o que para nós hoje é ultra-moderno, amanhã já está velho e ultrapassado.
Para uma organização conseguir manter-se no mercado, é necessário que esteja preparada para acompanhar esses avanços pra que não seja “atropelada”, por estas mudanças.
Com base na teoria da contingência não existe a forma certa ou a melhor maneira de administrar e organizar, não há nada absoluto nas organizações. Tudo é relativo. Tudo depende. Há um tempo, os gestores de organizações preferiam manter o modelo atual a ter que buscar novas técnicas e inovar em busca da estabilidade. As organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às questões ambientais.
Portanto, como as Organizações estão em um mundo cheio de mudanças, sua estrutura deve caracterizar-se pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia. A estrutura organizacional é, assim, um produto de variáveis, como tecnologia e ambiente, e a interação entre as variáveis determina o modelo de Organização. O modelo organizacional ideal é aquele que possui capacidade de adaptar-se às demandas do ambiente.
É importante que o administrador esteja preparado para adaptação rápida às mudanças exigidas, utilizando de mudanças estruturais por força de elementos ambientais externos e internos, eficientes e eficazes ao modelo organizacional em questão.
Concluímos então, que o administrador é livre para modelar os sistemas da organização desde que as decisões atendam a demanda do ambiente e sejam coerentes com o objetivo final da organização.

Referências
Chiavenato, Idalberto;Introdução a Teoria Geral da Administração. Edição Compacta. Editor Campus;
Google Academico,LG dos Reis,CA Pereira;
http://www.administradores.com.br/artigos/&stex1=Conting%EAncia%20